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Aplicativo Melhora Imagem 3D do Ultrassom

O ultrassom 3D

A história do ultrassom 3D começou já no fim da década de 70 com a elaboração de alguns protótipos de aparelhos que pudessem capturar imagens bidimensionais sequencias e reconstruir blocos a partir desta informação.


O princípio é bastante simples, entretanto necessita de bastante processamento de dados.



Princípio da imagem 3D, reconstruir um bloco a partir de “fatias” bidimensionais.


Nos anos 90 a tecnologia dos computadores evoluiu muito, e com isso o ultrassom 3D ganhou bastante espaço nos aparelhos de ultrassom.


O que antigamente era um recurso muito caro e pouco disponível começou a tornar-se mais barato e amplamente presente nos equipamentos.


Com isso também houve a evolução dos algoritmos de renderização.


A renderização é o processo computacional que transforma a imagem das fatias bidimensionais naquela imagem alaranjada que estamos acostumados a ver.




Na figura acima podemos ver 3 tipos diferentes de renderização.


O primeiro (mais à esquerda) é a renderização original, mais simples e que foi uma das primeiras a ser implementada nos aparelhos.


Já na imagem do meio estamos vendo uma renderização chamada VSI (Volume Shade Imaging). Com o VSI o sombreado do tom de pele fornece imagens 3D mais realistas por combinar mais uma cor.


Ele melhora a visualização de estruturas anatômicas sutis, criadas por dar uma maior noção de profundidade.


E na figura mais à direita estamos vendo a renderização FRV (Feto Realistic View). Este algoritmo controla a luminosidade e o sombreamento, fazendo com que o imagem pareça mais realista.


Além disso a resolução é maior, proporcionando detalhes excepcionais e profundidade realista. A cor também um pouco mais próxima do rosa lembra os tecidos humanos.

Próximo passo na Melhora de Imagem 3D do Ultrassom

O próximo passo no aprimoramento das imagens de ultrassom seria utilizar um algoritmo para “humanizar” ainda mais as imagens.


Entretanto acredito que esta função dificilmente chegará aos aparelhos de ultrassom.


Isso ocorre devido ao fato de que um “aprimoramento” da imagem irá converter a “verdade” (imagem obtida) em uma “mentira” (imagem aprimorada).


Por exemplo, um defeito no lábio que existe de fato no feto, poderia ser “corrigido” por um algoritmo de inteligência artificial.


O algoritmo dificilmente teria capacidade para perceber se aquele defeito de fato existe ou se é um artefato de imagem.


A empresa que produz o aparelho de ultrassom certamente teria grandes restrições em liberara uma função dessas.


Entretanto, os aplicativos para celulares ou computadores não possuem nenhuma ligação legal com o diagnóstico feito a partir da imagem.


Portanto é muito mais provável que iremos encontrar aplicativos independentes no computador ou nos tablets para dar um tratamento a imagem deixando ele mais realista.


Um destes aplicativos é o Remini.


Este aplicativo gratuito é capaz de fazer um trabalho de restauração de fotos antigas pelo celular, funcionando em Android e iPhone (iOS).


Por meio de um processo automático, o app deixa traços mais refinados e reduz a granulação comum em fotografias mais velhas.


Além disso ele também consegue deixar as imagens obtidas em um exame de ultrassom 3D mais realistas! Veja abaixo o que ele consegue fazer.




Como podemos observar na imagem acima, o Remini executa basicamente 3 retoques na imagem.


Ele aumenta a texturização da pele, coloca cílios e sobrancelhas na imagem (de uma maneira bem sutil) e deixa os lábios mais rugosos.


Essas pequenas alterações dão um toque muito realista na imagem. Veja abaixo a comparação da imagem original com a tratada pelo Remini.




O que mais podemos esperar?

O próximo passo já está anunciado! O aplicativo Remini é capaz de produzir também animações da face, como se ela estivesse se movendo ou como se o bebê estivesse abrindo e fechando os olhos.


Esse recurso ainda não é tão bom quando o aprimoramento da imagem, mas certamente irá melhorar com o passar do tempo.


Veja abaixo como ele está funcionando atualmente.




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